domingo, 30 de novembro de 2008

MARLUI MIRANDA

Marlui Nóbrega Miranda - MARLUI MIRANDA . Nasceu em Fortaleza, em 12 de outubro de 1949. É compositora, cantora e pesquisadora da cultura indígena brasileira. Irmã da jornalista e escritora premiada Ana Maria Nóbrega Miranda. Casada com o fotógrafo Marcos Santili. Em 1959, mudou-se para Brasília. Na Capital Federal, graduou-se em Arquitetura pela Universidade de Brasília e em Regência na Faculdade Santa Marcelina. No ano de 1971 voltou a morar no Rio de Janeiro. Estudou também no Conservatório Villa-Lobos.A partir de 1974 trabalhou com pesquisa de tradições musicais dos povos da Amazônia.Estudou violão com Turíbio Santos, Oscar Cárceres, Jodacil Damaceno, João Pedro Borges e Paulo Bellinati. Tocou com Egberto Gismonti, Milton Nascimento.Em 1998 participou do disco "O Sol de Oslo" com Gilberto Gil, Bugge Wesseltoft, Trikot Gurtu, Rodolfo Stroeter e Toninho Ferragutti. (wikipedia).
Nascida em Fortaleza e criada em Brasília, mudou para o Rio de Janeiro na década de 70 e estudou violão clássico com professores renomados como Turíbio Santos, Paulo Bellinati e outros. Tocou com Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Jards Macalé, e em 1979 lançou o disco "Olho d'Água". Compôs trilhas para cinema e teatro e atua também como compositora. Suas músicas já foram gravadas por Ney Matogrosso, Sá & Guarabyra e outros. A partir da década de 70 passou a pesquisar e estudar a música dos índios brasileiros, atividade a que se dedicou por diversos anos. Ganhou bolsa de uma instituição nova-iorquina e realizou um projeto de preservação e recriação da música indígena da Amazônia brasileira. Com esse trabalho atuou como consultora de música indígena em filmes e eventos, gravou discos para o Brasil e para o exterior e produziu espetáculos, como a missa indígena criada a partir de músicas de tribos e apresentada na Catedral da Sé, em São Paulo em 1997 com a participação de orquestra jazz sinfônica e coral. Desde 1996 é integrante do grupo Pau Brasil. Em 1998 participou do disco "O Sol de Oslo" com Gilberto Gil, Bugge Wesseltoft, Trikot Gurtu, Rodolfo Stroeter e Toninho Ferragutti. (http://cliquemusic.uol.com.br).
Há mais de 20 anos que Marlui Miranda, etnóloga e compositora brasileira, pesquisa e interage com tribos de índios do Amazonas. Quatro anos antes de 2 Ihu Kewere: Rezar, editou Ihu Todos os Sons, uma réplica sonora algo experimental da grande selva visualizada maioritariamente por músicos da nossa civilização e que contou com a colaboração de, entre outros músicos brasileiros e não só, Gilberto Gil. 2Ihu Kewere: Rezar é, segundo as próprias palavras da autora, uma «catequese sonora ao inverso» criada no sentido de permitir uma saudável absorção da religião cristã. Algo que poderia servir de Missa aos Jesuitas no Sec. XVI, «por forma a traduzir os conceitos cristãos para o sagrado campo indígena». Gravado pela Orquestra Jazz Sinfónica e o Coral Sinfónico do Estado de São Paulo, esta Missa Kewere além de possuir uma base litúrgica cristã é “incendiada” pela força dos cânticos indígenas carregadas de misticismo, num duelo equilibrado entre o céu e a terra. (http://cronicasdaterra.weblog.com.pt)
Ouça Marlui Miranda nos excertos das músicas Nozanina (com Milton Nascimento)1990 /Estrada de ferro Madeira Mamoré (Tradicional- Adpt. Marlui Miranda e José Cândido) 1983 / Marimbondo (Marlui Miranda- Xico Chaves) 1979 / Pitanga (Marlui Miranda-Capinan) 1979 / Sodade meu bem, sodade (Zé do Norte) 1979 / Vinho do Porto (Marlui Miranda-Ana Maria Bahiana) 1979.

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