segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ARTISTAS PORTUGUESES - AMELIA MUGE

AMELIA MUGE - cantora, instrumentista, compositora, escritora de letras para canções, etc. É uma portuguesa nascida em Moçambique em 1952. Vive em Portugal desde 1984. Estudou Belas Artes e História. A sua música junta tradição e inovação. Partindo da música tradicional portuguesa e africana para alcançar uma grande modernidade. Recorrendo tanto a intrumentos tradicionais como a "novas tecnologias" nessa busca de inovação. A música da Amélia Muge destaca-se também pela beleza das letras das suas canções. Ela tem musicado tanto poemas da sua própria autoria como poemas de vários poetas da língua portuguesa, onde se destacam Fernando Pessoa e Grabato Dias, sem esquecer os poemas de origem tradicional. (wikipedia).
A música de Amélia é um universo sonoro muito particular, percorrendo rotas que ligam o antigo ao moderno, o popular ao erudito, a música portuguesa às músicas do mundo. Um espaço e tempo que não segue as convenções de leitura habituais. Uma matéria musical em viagem, desafiando as fronteiras dos géneros e dos estilos. A música de Amélia Muge recorre a ambientes sonoros desarrumados por uma inquietação que não se contenta em interrogar o “passado”, mas sobretudo a própria “modernidade” e as suas “novas tecnologias”, como se de um velhíssimo facto consumado se tratasse. Tem composto canções para diversas actividades Culturais e Educacionais: Teatro, Poesia, Programas da Rádio e T.V., Campanhas de Educação Sanitária e de Preservação do Meio Ambiente, Alfabetização de Adultos, Ensino Primário, Formação Profissional e Dinamização Sócio-Cultural. Tem musicado poemas de Camões, Pessoa, Cesário Verde, Grabato Dias, Ramos Rosa, Flávia Monsaraz, José Afonso e Carlos Drumond de Andrade; de poetas algarvios, vários autores moçambicanos (entre eles Mutimati), franceses, ingleses, galegos (como Rosalia de Castro), poesias de cancioneiros e dela própria. Fez parte do agrupamento e participou na edição de discos de Júlio Pereira. Em 1992, lança o seu primeiro CD, "Múgica". Participa nos III Encontros Musicais da Tradição Europeia, em Portugal, e nas "Lusofonias", em Amsterdam. Em 1993, participa no espectáculo "Lisboa, Tejo e tudo" e nos Encontros Acarte; faz um recital integrado na "História e Cultura dos Portugueses em França" (Paris) e realiza também uma digressão nacional em circuito universitário. Em 1994, dá três recitais no Instituto Franco-Português, intervém no V Festival Inter-Céltico no Porto, grava o seu segundo CD intitulado, "Todos os dias", e apresenta este trabalho em digressão pela Holanda e Bélgica. Em 1995, realiza uma digressão nacional que termina no Centro Cultural de Belém. Juntamente com José Mário Branco e João Afonso, grava o álbum ao vivo "Maio Maduro Maio" com temas de José Afonso. Participa também nos "Musicais de Bastia", na Córsega. Em 1998 edita o disco "Taco a Taco" que a viria a consagrar em 1999 com o prémio José Afonso, o mais importante prémio da Música Popular Portuguesa. (fonte:http://www.attambur.com). O disco "A Monte" , editado em 2002, foi o terceiro album de originais de Amélia Muge. Cinco anos após "A Monte", em 2007, Amélia Muge regressa aos discos com “Não sou daqui”. O Espectáculo surge de um disco que "interroga a canção, desafiando-a como, um possível lugar de todos". Assim se descreve uma Amélia Muge à frente do seu tempo.

Ouça a excepcional artista Amelia Muge nos excertos das músicas: Por trás daquela janela (Zeca Afonso)2002/ Benditos,(de Zeca Afonso) (interpretada com Jose Mario Branco, Amelia Muge e João Afonso) 1995 e Menino do bairro negro (Zeca Afonso).


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