domingo, 14 de dezembro de 2008

CÁTIA DE FRANÇA

Catarina Maria de França Carneiro, CÁTIA DE FRANÇA . Nascida em João Pessoa, Paraíba, a 13 de fevereiro de 1947. Compositora, cantora e instrumentista brasileira. desde menina aprendeu a dominar instrumentos como o piano, a sanfona e o violão. Mais tarde se interessou pelos acordes da flauta e pela percussão. Foi professora de música por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner. Participou de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. De volta ao Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde contatou outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Elba Ramalho, Amelinha e Sivuca. O primeiro LP solo, 20 Palavras ao Redor do Sol, foi lançado em 1979, com músicas compostas com base em poemas de João Cabral de Melo Neto. Uma música da cantora foi trilha sonora do filme Cristais de Sangue, de 1975.Sua música tem como fonte a literatura, fazendo referências à obra de Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Manoel de Barros, além do citado João Cabral de Melo Neto. Foi parceira de palco de Jackson do Pandeiro durante a primeira versão do Projeto Pixinguinha, em 1980. Em cerca de 40 anos de carreira, Cátia gravou três LPs: Vinte Palavras ao Redor do Sol, Estilhaços e Feliz Demais, e dois CDs: Avatar (com participações de Chico César e Xangai ) e Cátia de França canta Pedro Osmar, no qual ela demonstra a força criativa da música paraibana.Cátia também adentrou pelo mundo da literatura e das artes plásticas, com destaque para os livros Zumbi em Cordel, Falando de Natureza Naturalmente (infantil) e Manual da Sobrevivência, um resgate de sua trajetória pessoal e profissional. A cantora, celebrada em todo o país, reside em João Pessoa desde meados dos anos 1990. (http://pt.wikipedia.org/).
Desde pequena se interessou por música. Ainda jovem, aprendeu a tocar piano, violão, sanfona, flauta e percussão. Trabalhou como professora de música. Por essa época, meados da década de 1970, começou a compor com seu primeiro parceiro, o poeta Diógenes . Desde pequena se interessou por música. Ainda jovem, aprendeu a tocar piano, violão, sanfona, flauta e percussão. Trabalhou como professora de música. Por essa época, meados da década de 1970, começou a compor com seu primeiro parceiro, o poeta Diógenes Brayner, participando de diversos festivais.
No final da década de 1960, viajou para a Europa integrando um grupo folclórico. Em 1970, ao voltar para o Brasil, gravou um compacto duplo com algumas músicas vencedoras de festivais estaduais da Paraíba. Logo depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu músicos e compositores radicados naquele estado, como Zé Ramalho, Shangai, Amelinha e Sivuca. No ano de 1979, lançou seu primeiro LP "20 palavras ao redor do sol", pela gravadora Epic/CBS. Nesse disco, em que faz melodia para poemas de João Cabral de Melo Neto, incluiu diversas composições de sua autoria, como "Ensacado", com Sergio Natureza, "Djaniras", com Shangai e Israel Semente, "Eu vou pegar o metrô", com Lourival Lemes e as duas composições que a tornariam mais conhecida do grande público, "Coito das araras" e "Kukukaya (Jogo da asa da bruxa)", ambas de sua autoria e posteriormente regravadas por Amelinha e Elba Ramalho. No ano seguinte, lançou o disco "Estilhaço", pela gravadora Epic/CBS, do qual destacou-se o sucesso nacional: "Estilhaço", de sua autoria, com letra do poeta Flávio Nascimento. Ainda desse disco constam "Porque é da natureza", com Abel Silva, "Meu boi surubim", sobre citações de Guimarães Rosa, "Não há guarda-chuva", sobre poema de João Cabral de Mello Neto e "Menina passarinho", de sua autoria, alusão a "Menino passarinho", de Luiz Vieira. Em 1985, gravou pela Continental o LP "Feliz demais", incluindo de sua autoria, "Outro rosto", "Serenas águas" e "Considerando". No CD "Avatar", seu quarto disco, contou com as participações especiais de Shangai e Chico César e incluiu "Rogaciano", "Apuleio" e "Antoninha me leva", as três em parceria com o poeta pantaneiro Manoel de Barros. Ainda nesse disco, além de músicas inspiradas na literatura de José Lins do Rego, interpretou novas versões para seus dois maiores sucessos: "Coito das araras", "Ponta do Seixas" e "Kukukaya". Elba Ramalho, uma de suas maiores intérpretes, também gravou, de sua autoria, a composição "Oitava". Em 1995, teve sua composição "Quatro Cravos", com Jarbas Mariz, gravada por Jereba, no disco "Jereba Dance", que foi gravado na Alemanha, pela Jereba Produções. Em 2005, lançou o CD "Cátia de França canta Pedro Osmar", interpretando músicas de Pedro Osmar. O disco traz a artista num trabalho inédito no papel de intérprete. Tendo realizado diversos shows em todo país e referenciada pelo jornalista Assis Ângelo como personalidade importante na promoção da música e da cultura regional do país, é integrante da ONG e do Projeto Malagueta, que trabalha com o objetivo de divulgar o acervo histórico, turístico, cultural e musical da Paraíba, tendo parceria com órgãos como o SESC da Paraíba, o Governo do Estado, e a Secretaria de Educação e Cultura, entre outros. Em 2006, apresentou-se no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, em Nova Iguaçu/RJ, com repertório composto de composições inéditas e de várias fases de sua carreira, demonstrando a variedade de elementos contidos em sua obra.(http://www.dicionariompb.com.br/)
Ouça Cátia de França, nos excertos dos áudios: Ponta do Seixas (Cátia de França)1996 / Coito das araras (Cátia de França) 1979 / Porto de Cabedelo (Cátia de França)1979 / Kukukaya (Cátia de França)1996 / Panorama (Cátia de França)1996 / Vinte palavras ao redor do Sol (Cátia de França)1979 .


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