segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

ARTISTAS PORTUGUESES - PEDRO BARROSO

PEDRO BARROSO - Nasceu em Lisboa e estreia-se no célebre programa Zip-Zip (RTP, 69). Publica o seu primeiro disco "Trova-dor" (1970) e entra na Companhia do Teatro Experimental de Cascais onde participa como actor, músico e cantor em várias peças. Produz entretanto alguns programas para Rádio e Televisão ("Musicarte", "Tempo de ensaio", etc.). Embora por norma ande arredado dos grandes centros de decisão e insista em viver no campo, retirado das tertúlias tem gravado com grande regularidade, ao longo de quase 40 anos de carreira. Recebeu até hoje vários prémios nacionais e internacionais tais como prémio para a melhor canção de 1987 (Menina dos Olhos d'água), o Prémio Directíssimo; o Troféu Karolinka (Festival Menschen und Meer, RDA 81), diploma de mérito da Secretaria de Estado do Ambiente (88); Troféu Lusopress (Paris 93) e ainda o título de "Ribatejano Ilustre" atribuído pela Casa do Ribatejo (94). Cantou até hoje em praticamente todo o território nacional e ainda em Espanha, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, Suiça, Suécia, Inglaterra, Canadá, Brasil, Hungria, Macau e Estados Unidos. Em 1996 é editado o livro "Cantos Falados", (ED. ULMEIRO) que reune toda a sua poesia - de canção e não só. Com a atribuição a José Saramago do prémio Nobel da Literatura em 1998, torna-se num dos muito poucos autores que com ele partilha obra publicada - canção Afrodite (in LP Água mole em pedra dura, 1978). Continuando, com regularidade, os registos e concertos, publica em 1999 o CD "Criticamente" e em 2001 o CD "Crónicas da Violentíssima Ternura". Mantendo uma preferência especial pelos concertos ao vivo, neles continua evocando os seus temas de sempre - a mulher, o mar, a natureza, os tipos humanos, a solidariedade, o amor, a portugalidade... Talvez por isso, convidar Pedro Barroso para uma actuação significa optar por um espectáculo culto, digno, forte e emotivo, com uma relação muito especial com a assistência. No Natal de 2002 foi editado um CD, de seu título genérico "De viva voz" que regista ao vivo temas gravados em pontos vários nos últimos cinco anos e que, embora com a qualidade técnica permitida pelas circunstâncias, se converte num documento único de grande valor como memória de um estilo bem pessoal e da emoção vivida em palco em alguns momentos. Em 2003 foi publicado o seu segundo livro "das mulheres e do mundo" (Ed. Mirante). Celebra no ano de 2004 o seu 35º aniversario de autor, poeta e compositor lançando o CD "Navegador do Futuro" (Ed. Ocarina) e com actuações. Em 2005 actua a solo no Fórum Lisboa; recebe o Prémio de melhor disco do ano atribuído pela Rádio Central FM ao CD "Navegador do Futuro" . O seu livro de estreia em ficção – "A história maravilhosa do país bimbo", (Ed Calidum) em que aborda com sarcasmo e ironia alguns aspectos incompreensíveis de um país nunca identificado mas vagamente familiar, foi editado em 2005. Ainda em 2005 foi editado o CD "Antologia" em caixa de duplo CD, registando os seus mais relevantes trabalhos realizados entre 1982 e 1990, onde avultam colaborações históricas com Mário Viegas e Sophia de Mello Breyner Andresen. Continua trabalhando em concertos pelo país actuando entre outros locais, no Rivoli do Porto, Pavilhão Atlântico, Teatro Lethes e Fórum Lisboa em 2006 e no Teatro Armando Cortês, em Lisboa, já em 2007. Considerado como um dos últimos trovadores de uma geração de coragem que ajudou pela canção a conquistar as liberdades democráticas para Portugal, continua a constituir-se como uma alternativa sempre diferente nos seus concertos, repletos de emoção e coloquialidade. (fonte: http://www.pedrobarroso.com/ )
Ouça Pedro Barroso, nos excertos das músicas : Fado da charneca (versos Pedro Barroso; música popular recolhida em Riachos (Fado da Charneca e Fado do Ti Zé Luís) / A dança da feira (Pedro Barroso) / Romance de Almeirim (versos popular (arranjo Pedro Barroso); música popular (recolha do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim) / Cantarei (Pedro Barroso)(1982).




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